amassos..bolinhas..e algo mais..
"o papel está hoje com uma abominável falta de imaginação..continua..apenas.. olhando-me..vazio..mais quadrado do que nunca.."
(mário quintana)
--
então aqui ficaremos..nos flertando sem medo..
com todo o tempo do mundo..para começarmos o que não terá fim..
salve a hora do amasso..abrindo mão da frase ruim..
dispensando pensamentos..criando composições com bolinhas pelo chão..
sempre que vou começar uma coisa..fico pensando que desta vez é para acertar..
então uma sensação se agiganta no meu peito..as bolinhas nunca estiveram lá..
são pedaços de pensamentos..mesmo os os impensados..
são as minhas estórias..que não se quiseram escrever..
sinto-me confortada nessa hora..e até largo da máquina de escrever..
me esparramo pela mesa..abraço o espaço imaginário..do meu uni-verso de papel..
quando mais caótico que pareça..quanto mais coisa fora do lugar..
muito mais lógico fica..o processo de arrumar..
afinal ninguém arruma..o que está dentro..sem tirar as coisas..do lugar..
e de amores incuráveis..felicidade sem ter fim..cada bolinha amassada desse papel..agora é simplesmente mudo..um pedaço de mim..
e enquanto uma página é escrita..elas são meus amigos..que me sorriem..
--aos poetas aos delirantes e aos visionários e até aos otários..--que não conseguem fazer aquilo que sabem que querem fazer..--escrevendo e lendo a arte-terapia de não estar no vc..--hoje é a minha segunda..sol e vento..--condições propícias para navegar..como gostamos disso..--eu e minhas bolinhas..sabe..fizemos de tantos nãos..uma canoa..
(amiga..acho que eu queria dar meu poema para vc..mas imagino o quase certo..que vc ia preferir..uma das bolinhas..então te deixo escolher..)
(mário quintana)
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então aqui ficaremos..nos flertando sem medo..
com todo o tempo do mundo..para começarmos o que não terá fim..
salve a hora do amasso..abrindo mão da frase ruim..
dispensando pensamentos..criando composições com bolinhas pelo chão..
sempre que vou começar uma coisa..fico pensando que desta vez é para acertar..
então uma sensação se agiganta no meu peito..as bolinhas nunca estiveram lá..
são pedaços de pensamentos..mesmo os os impensados..
são as minhas estórias..que não se quiseram escrever..
sinto-me confortada nessa hora..e até largo da máquina de escrever..
me esparramo pela mesa..abraço o espaço imaginário..do meu uni-verso de papel..
quando mais caótico que pareça..quanto mais coisa fora do lugar..
muito mais lógico fica..o processo de arrumar..
afinal ninguém arruma..o que está dentro..sem tirar as coisas..do lugar..
e de amores incuráveis..felicidade sem ter fim..cada bolinha amassada desse papel..agora é simplesmente mudo..um pedaço de mim..
e enquanto uma página é escrita..elas são meus amigos..que me sorriem..
--aos poetas aos delirantes e aos visionários e até aos otários..--que não conseguem fazer aquilo que sabem que querem fazer..--escrevendo e lendo a arte-terapia de não estar no vc..--hoje é a minha segunda..sol e vento..--condições propícias para navegar..como gostamos disso..--eu e minhas bolinhas..sabe..fizemos de tantos nãos..uma canoa..
(amiga..acho que eu queria dar meu poema para vc..mas imagino o quase certo..que vc ia preferir..uma das bolinhas..então te deixo escolher..)